CONSIDERE suas convicções mais básicas e importantes (na área da religião, ou da moralidade, ou da política, ou da ciência, ou em qualquer outra área).
E RESPONDA, para você mesmo (não para mim, ou qualquer outra pessoa, mas para você mesmo), com toda a honestidade de que você for capaz, estas duas perguntas:
1. SE essas suas convicções mais básicas e importantes forem falsas, ou estiverem erradas, você gostaria de saber (OU preferiria continuar acreditando no que é falso e errado, sem saber disso)?
2. Que tipo de fatos, SE comprovados e confirmados, ou de argumentos, SE válidos e sólidos, seriam necessários e suficientes para convencer você a abandonar essas suas convicções, mudando seu ponto de vista, sua maneira de ver as coisas, o mundo, a vida (MESMO QUE você esteja certo, HOJE, de que esses fatos não estão comprovados ou confirmados, e de que esses argumentos não existem)?
A vida não examinada não é uma vida que valha a pena viver, porque ela pode ser uma “fake life”. Foi Sócrates que disse isso. E você só vai saber se sua vida é, ou não é, falsa, ou “fake”, se você examinar suas convicções mais básicas e importantes com toda honestidade, e o melhor de sua habilidade, e concluir que elas são verdadeiras, ou, no mínimo, de que não existe evidência de que elas sejam falsas, porque são essas convicções que motivam a sua conduta e fazem de você quem você de fato é.
Eduardo CHAVES
Em Salto, 14.5.2024
Categories: Liberalism
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