Há uma certa uniformidade na família da minha mãe, Edith, e da minha tia, Alice, irmã da minha mãe. Meus avós maternos, José (Juca) e Angelina (Juca) tiveram vários filhos, mas eles todos morreram na infância, exceto minha mãe e minha tia. Entre os sobreviventes, portanto, só mulheres.
Ambas, minha mãe e minha tia, tiveram vários filhos, quatro e cinco, respectivamente, totalizando nove, misturando, entre os filhos, homens e mulheres. Minha mãe teve (com meu pai, Oscar) a mim, o mais velho, Eduardo, depois meu irmão, Flávio, e, em seguida, uma dupla de mulheres, Priscila e Eliane. Minha tia teve (com meu tio Anello) os meus primos Anello (Filho), Márcia, Mário, Élcio e Anelice, nessa ordem.
Aqui entra a notável curiosidade.
Do lado da minha mãe, eu só tive meninas, Andrea e Patrícia. Meu irmão Flávio, só teve meninos, Flávio (Filho) e César. Minha irmã Priscila não teve filhos. Minha irmã Eliane, só teve meninos: Vítor e Diogo.
Do lado da minha tia, meu primo Anello (Filho) teve dois meninos, Eduardo e Erik. Minha prima Márcia teve três meninos: Alexandre, César e Rodrigo. Meu primo Mário teve dois meninos: Gustavo e Guilherme. Meu primo Élcio teve dois meninos: Lucas e Felipe. E minha prima Anelice teve duas meninas: Lídia e Luíza.
Como se pode constatar, dos meus irmãos e primos de primeiro grau, estes do lado da minha mãe, quem teve filhos os teve todos do mesmo sexo. Não houve mistura.
Dos nove primos (os filhos da minha mãe e da minha tia), uma não teve filhos (Priscilla), seis tiveram só meninos (Flávio, Eliane, Anello, Márcia, Mário, e Élcio) e dois só tiveram meninas (eu e Anelice). Ninguém misturou. Acho isso uma curiosidade notabilíssima. Sem exceção alguma até este ponto.
Daqui em diante, a continuidade continua, até certo ponto, quando se consideram os filhos dos nossos filhos. Só há duas exceções.
No caso das minhas duas filhas, a Andrea só teve meninas, duas: Olivia e Madeline, e a Patrícia só teve meninos, dois: Guilherme (que faleceu pequenininho) e Marcelo.
No caso dos filhos de meus irmãos, o Flávio (filho) teve uma menina, a Laura, e o César teve dois meninos, Gabriel e Lucas; o Vítor e o Diogo não têm filhos (por enquanto).
Até aqui mantém-se a regra.
No caso dos filhos dos meus primos: dentre os filhos do Anello (Filho), o Eduardo só tem meninos, dois: Matheus e Nicholas, e o Erik, só uma menina, Manuela; dentre os filhos da Márcia, o Alexandre tem duas meninas: Maria Luiza e Ana Laura, o César tem uma menina, Bruna, e um menino, Levi, e, portanto, misturou, o Rodrigo tem duas meninas do primeiro casamento, Marília e Ana Júlia, mas, no segundo, também misturou, teve um menino, Theo, e uma menina, Alice; dentre os filhos do Mário, o Gustavo tem dois meninos, Henrique e Davi, e o Guilherme não tem filhos; dentre os filhos do Élcio, o Lucas e o Felipe não têm filhos; dentre as filhas da Anelice, a Lídia tem um menino, Miguel, e a Luiza, uma menina, Anne.
Ou seja, apenas o César e o Rodrigo, ambos filhos da Márcia, têm filhos de sexo diferente. O resto, manteve a norma de não misturar.
Acho isso uma notável curiosidade, mesmo com as duas exceções… Os fatos desafiam a probabilidade.
Em Salto, 9 de Julho de 2022
Categories: Curiosities, Heresy, Igreja Apostólica, Igreja Imperial, Igreja Primitiva, Orthodoxy
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