O Sentido da Vida – Uma Atualização

o =  I  = o  .

Primeiro, um preâmbulo, agora atualizado.

O artigo original, que é aqui “preambulado”, foi escrito, e publicado no meu blog Liberal Space, em Campinas, no dia 30 de Agosto de 2008 (um sábado). A publicação se deu às 15h45. Foi o último artigo que escrevi em meus blogs a partir de Campinas, cidade em que residi, no total, por perto de 40 anos.

Na noite daquele dia eu parti para Redmond, WA, nos EUA, onde fica a sede da Microsoft Corporation, para quatro dias de reuniões. Lá cheguei no dia 31 de Agosto (domingo), e lá fiquei até o dia 5 de Setembro (sexta-feira).

No dia seguinte ao da minha chegada, dia primeiro de Setembro, comemorei, com meu amigo Les Foltos, o aniversário dele, virginiano como eu. Consultorias prestadas à Microsoft por mim e por ele nos tornaram bons amigos desde 2004, faz hoje mais de 15 anos. Rodamos o mundo servindo a Microsoft – às vezes juntos, às vezes  separados. Em Maio daquele ano (2008) nós fizemos uma excursão de três dias inteiros pela Baía de Ha-long no Vietnã, depois de um encontro, também de quatro dias, em Hanoi, organizado pela Microsoft. Três dias de conversas seguidas, quase ininterruptas, por parte de duas pessoas geralmente caladas, ou destroem uma amizade, ou a aprofundam. No nosso caso, felizmente, deu-se a segunda hipótese. Mesmo sem nos ver já por alguns anos — creio que a última vez foi em Guatemala City, no fim de Setembro de 2008 – mantemo-nos “in sync”.

Quanto cheguei ao Brasil (São Paulo), de volta dos Estados Unidos, no dia 6 de Setembro de 2008 (um sábado), exatamente onze anos atrás, hoje (6/9/2019), vi-me confrontado com a necessidade de tomar decisões importantes e urgentes sobre a minha vida – e foi em consequência delas que eu não voltei mais a residir em Campinas: permaneci em São Paulo – mudando não só de cidade, mas, drasticamente, de vida.

Minha vida em comum com Paloma Epprecht e Machado (hoje também “de Campos Chaves”) começou naquele dia, 6 de Setembro de 2008, véspera do meu aniversário de 65 anos. Até ali trabalhávamos juntos no Instituto Lumiar, mantenedor das Escolas Lumiar. O dia 6 de Setembro foi conturbado para nós dois. No caso dela, a noite do dia 5 também foi – mais ainda do que o próprio dia 6.

Como disseram tanto Viktor Frankl, autor do livro Man’s Search for Meaning [A Busca de Significado pelo Ser Humano], como, depois dele, Stephen Covey, autor do bestseller 7 Habits of Highly Effective People [7 Hábitos de Pessoas Altamente Efetivas — “efetivo” sendo uma combinação de “eficaz” e “eficiente”, ou seja, descrevendo “quem faz certo a coisa certa”], o ser humano não se define e caracteriza pelo que acontece com ele, fora ou além de seu controle: o que o define e caracteriza são duas coisas:

  • primeiro, como ele age em relação a questões que estão dentro do seu controle; e
  • segundo, como ele reage em resposta àquilo que lhe acontece e que está fora ou além de seu controle.

Em ambos os casos, e em especial no segundo caso (porque é nele que se insere o fenômeno hoje conhecido como “vitimização”), entre um estímulo e uma resposta sempre existe um momento de livre arbítrio, um espaço de liberdade em que é possível tomar uma decisão livre e consciente. Às vezes o tempo para tomar essa decisão é mínimo, uma fração de segundo, mas o que nos define e caracteriza, como seres humanos, é nossa capacidade de não ser meros frutos ou vítimas do ambiente, das circunstâncias, dos acontecimentos, da ação de terceiros, do destino, do acaso, ou mesmo da providência, mas, sim, e sempre, de agir em e com liberdade, mesmo em circunstâncias as mais adversas, construídas pela ação intencional de outras pessoas ou por fatores causais impessoais.

A Paloma e eu nos encontramos pela primeira vez em Agosto de 2004 (dia 26) e nos tornamos amigos a partir de Maio do ano seguinte (11 de Maio de 2005, quando almoçamos, junto de alguns amigos, no Restaurante Cacilda, na Rua Tito, na Lapa – vide a foto em https://facebook.com/edchv). A Microsoft Brasil nos aproximou, pois tínhamos interesses comuns na área da educação: a necessidade de mudar a educação oferecida em nossas escolas, quem sabe usando a tecnologia como alavanca de inovação e transformação. Em 2007 fui convidado por Ricardo Semler para ser Presidente do Instituto Lumiar, entidade mantenedora das Escolas Lumiar – que se identificam como “escolas democráticas”. Em virtude de ter, na ocasião outros compromissos profissionais, apesar de já aposentado da UNICAMP desde o final de 2006, condicionei minha aceitação do convite à possibilidade de contratar um “braço direito”, que ficasse como executivo na Direção Pedagógica do Instituto. Ricardo Semler concordou e eu, depois de dois meses dimensionando o trabalho e refletindo, convidei a Paloma para trabalhar comigo. Como ela tinha um cargo efetivo na Secretaria da Educação de São Bernardo do Campo, a decisão de deixar um emprego estável por outro desconhecido, sem que houvesse ganho financeiro significativo, foi difícil de tomar, mas, finalmente, ela aceitou, começando a trabalhar no Instituto Lumiar em Janeiro 2008. As duas filhas dela, a Bianca e a Priscilla, naquela data, com 11 e 9 anos, respectivamente, se transferiram para a Escola Lumiar então situada na Rua Bela Cintra, na Consolação.

Quando começamos a trabalhar juntos, a Paloma estava casada há 13 anos e eu estava em meu segundo casamento já há 33 anos. E tínhamos uma enorme diferença de idade entre nós: 32 anos. Tínhamos, ambos, vidas pessoais bastante assentadas. Nenhum dos dois estava em busca de mudanças em sua vida familiar, ou à procura de um novo amor. Mas o amor, por vezes, chega sem ser convidado, e até mesmo sem que se perceba a sua chegada.

À medida, porém, que a convivência aumentava e as afinidades se revelavam, fomos descobrindo, aos poucos, e com certa relutância, que havia mais do que simples amizade e afinidade profissional entre nós. Como nenhum de nós dois gostava (ou gosta) de fingir ou de ignorar a realidade (como dizia Ayn Rand acerca de Galt’s Gulch, “here we don’t fake reality”), tornou-se difícil não conversar sobre o que estávamos sentindo um pelo outro. Nesse contexto, a ideia de abandonar as vidas pessoais que tínhamos até então e passar a viver juntos certamente foi cogitada. Eu cheguei a dizer a ela que, no meu modo de ver as coisas, essa ideia, embora pudesse representar um excelente negócio para mim, pois ela era bem mais nova do que eu, para ela seria um péssimo negócio… De qualquer forma, concluímos, se essa ideia realmente viesse a se tornar uma opção concreta à medida que o tempo passava, a última coisa que a gente queria era fazer a coisa de forma precipitada, atropelada, atabalhoada. Essas coisas já são complicadas demais, mesmo quando feitas com toda a calma e com bastante planejamento… De maneira açodada, então, são muito arriscadas.

No entanto, como disse J. G. de Araújo Jorge, em um poema, “o destino, mestre em dar nós”, resolveu, antes da data que a gente considerava viável, tornar-nos “nós”. Nós aquiescemos, de maneira dividida, não porque não quiséssemos isso, mas porque o momento não nos parecia o mais recomendável. Mas os fatos se precipitaram, não por nossa iniciativa, e nós reagimos a eles da maneira mais sensata possível.

Lembram-se da história de que, na Copa de 1958, na Suécia, quando o técnico Vicente Feola explicou em detalhes a estratégia de jogo a ser empregada no jogo do Brasil contra a União Soviética, o Garrincha teria indagado: “Mas alguém já combinou isso com os russos?”

Foi isso. Não bastava que a gente estivesse de acordo, um com o outro, acerca da estratégia que deveríamos adotar, a saber, proceder com calma e sensatez, apesar dos sentimentos que se enraizavam e fortaleciam.

Na noite do dia 5 até a manhã do dia 6 de Setembro de 2008, enquanto eu estava no avião de volta para o Brasil, decisões foram tomadas por terceiros, em São Paulo, visando a nos colocar, à Paloma e a mim, diante do que se imaginava ser um cheque-mate. Sobre essas decisões, que não foram tomadas por nós, não tivemos nenhum controle. Quando cheguei ao Aeroporto de Guarulhos, e fiquei a par do ocorrido, ficou claro para mim que, diante dessas circunstâncias, não nos restava nenhuma alternativa, pelo menos digna e decente, a não ser decidir viver juntos, mesmo antes de estarmos totalmente preparados para isso – e (talvez ainda pior) antes de nossas quatro filhas (duas de cada um) estarem prontas para enfrentar essa decisão nossa de forma tão tranquila quanto é possível em um caso como esse.

No meu caso, essa foi a decisão importante mais rápida que tomei na vida, assim que percebi que uma decisão imediata havia se tornado imperativa: não hesitei por uma fração de segundo. E, desde então, não me arrependi, nem sequer por um minuto, da decisão que tomei. Eu sentia, apesar de várias realizações no campo profissional, que minha vida pessoal não tinha sentido e que eu caminhava para o fim dessa vida (já havia sobrevivido a um infarto seríssimo em 2002) sem que ela adquirisse alguma perspectiva de significado.

A Paloma, como eu enxergo a questão, estava um pouco traumatizada pelo que aconteceu na noite do dia 5, e precisou de algumas horas mais do que eu para decidir – não nos havia sido dado mais do que isso. Ela contou, nesse processo, com o inestimável apoio intelectual e emocional de uma amiga dela, do tipo BFF, que também era amiga minha, e a decisão, a meu ver, veio exatamente como e quando precisava vir, do jeito certo e na hora certa, assim que ficou claro para ela que não tomar a decisão naquele momento seria abrir mão de seu direito de decidir o destino de sua vida, sendo equivalente a deixar que outros decidissem sua vida por ela: ou seja, abrir mão do seu direito de escolha, de sua liberdade de decidir. E ela optou por decidir ela mesma o que, nas circunstâncias, deveria ser feito e por fazê-lo. 

Nossa vida pessoal e nossa vida juntos adquiriu, ao longo dos onze anos que se seguiram desde então (onze anos que comemoramos hoje), um sentido, uma plenitude, e uma auto-realização que nunca havíamos experimentado antes. No que me diz respeito, na hora em que tomei a decisão, eu estava plenamente consciente de que, nem que fosse apenas por três meses, valeria a pena ficar com a Paloma. 

Este artigo reflete as graves decisões que a Paloma e eu tomamos ali naquele dia 6 de Setembro de 2008, onze anos atrás, hoje. Naquele dia a nossa vida mudou e nós dois passamos a viver uma experiência única de amor compartilhado. Mas o processo exigiu coragem e, nos momentos mais difíceis, que certamente houve, confiança de que, no fim, tudo daria certo. E deu. Para ser exato e preciso, tem dado. Não por apenas um trimestre, mas por 44 trimestres. E, por isso, sou grato às forças que, no universo, por vezes parecem conspirar para que a gente seja feliz. Chamo essas forças de “provincidência”, uma mistura de providência ou destino com coincidência ou acaso. 

Uma versão mais primitiva deste preâmbulo, com o artigo O Sentido da Vida, foi publicada no meu blog Karl Popper Space, no dia 8 de Março de 2018, no URL https://popperspace.wordpress.com/2018/03/03/o-sentido-da-vida/.

Passo agora ao artigo escrito em 30 de Agosto de 2008, com apenas pequenas alterações estilísticas e dois parágrafos finais novos: o antepenúltimo (sobre uma tese de Aristóteles) e o último (com agradecimentos) – não contando o parágrafo que contém dados sobre a história do artigo (que está entre colchetes). O que vem a seguir de certa forma representa o “referencial teórico” para o que foi relatado até aqui, referencial que estava bem presente em minha memória, por ter escrito essa segunda parte (ou a maior parte dela) antes de viajar para os Estados Unidos, no dia 30 de Agosto de 2008. 

o = II = o  .

Fazia tempo que eu estava a procurar duas passagens de Karl Popper que tratam da questão que dá título a este artigo. Custei a achar. Mas hoje (30.08.2008), finalmente, as achei.

A primeira é uma passagem do ensaio “Emancipation through Knowledge” [Emancipação Através do Conhecimento], publicado no livro no livro In Search of a Better World [Em Busca de um Mundo Melhor], de Popper (Routledge, London, 1992). O ensaio trata, entre outras coisas, das expressões “O Sentido da Vida” e “O Sentido da História”.

Diz Popper (tradução minha do Inglês):

“O termo ‘sentido’ sofre de uma importante ambiguidade, em ambas as expressões [‘sentido da vida’ e ‘sentido da história’]. A expressão ‘sentido da vida’ é algumas vezes usada para sugerir que a vida humana tem um sentido, frequentemente obscuro, ou mesmo oculto, certamente profundo, que nos caberia apenas descobrir. Mas a expressão pode também ser entendida de forma diferente. Neste segundo entendimento, o sentido da vida não é algo profundo, abaixo da superfície, obscuro ou oculto, e que nos cabe descobrir, mas, é, isto sim, um sentido que nós mesmos imprimimos à nossa vida. Podemos dotar a nossa vida de significado através de nosso trabalho, de nossa conduta, do nosso jeito de ser e de encarar a vida, das atitudes que adotamos em relação aos nossos amigos, aos que nos estão próximos, ao mundo inteiro. [ . . . ] Assim, a busca pelo sentido da vida não é uma busca por algo que está lá, independente de nós, mas, sim, uma busca por uma forma de vida que seja capaz de dotar a nossa vida de sentido e significado.” (pp.138-139). [Ênfases adicionadas].

A segunda passagem, que considero ainda mais importante, é uma passagem do ensaio “How I See Philosophy” [Como eu Vejo a Filosofia], publicado no mesmo livro In Search of a Better World. O ensaio tem o curioso subtítulo de “Stolen from Fritz Waismann and from one of the first men to land on the Moon” [“Roubado de Fritz Waismann e de um dos primeiros homens a pousar na Lua”].

Eis a parte final do ensaio de Popper, novamente traduzida do Inglês por mim:

“Talvez os leitores me permitam terminar este ensaio com algumas considerações filosóficas de teor claramente não-acadêmico.

Atribui-se a um dos astronautas envolvidos na primeira visita à Lua a afirmação, simples e sábia, que cito de memória: ‘Vi alguns planetas durante a minha vida, mas fico com a Terra, qualquer que seja a alternativa’.

Acredito que essa afirmação reflita não só profunda sabedoria, mas sabedoria profundamente filosófica.

Não sabemos como é que viemos parar e viver neste lindo pequeno planeta. Nem por que é que existe aqui algo como a vida, que permite que esse planeja seja considerado tão lindo. Mas aqui estamos. E temos motivo de sobra para nos perguntar por quê – mas também para sermos gratos pelo fato de que, qualquer que seja a razão, estamos aqui.

O fato de estarmos aqui e de sermos capazes de fazer essas perguntas talvez seja a coisa mais próxima de um milagre a que jamais cheguemos.

Pois tudo o que a ciência nos pode dizer é que o universo é quase vazio de matéria. E que, onde há matéria, ela está, em sua maior parte, em um estado caótico, turbulento, inabitável, inviável para a vida. Pode ser que haja outros planetas em que a vida floresça. Contudo, se pegarmos aleatoriamente um lugar qualquer no universo, a probabilidade (calculada com base na nosso dúbio conhecimento atual da cosmologia) é zero, ou muito próxima de zero, de que encontremos ali alguma forma de vida.

A vida, portanto, tem valor por duas razões. Primeiro, por ser algo extremamente raro. Esse valor se torna incrivelmente precioso, porém, quando nos damos conta de que a vida, além de rara no universo, também é altamente precária, posto que facilmente perecível: podemos perder essa coisa rara e preciosa a qualquer momento.

Em geral nos esquecemos disso, e tratamos a vida, até mesmo a nossa, como algo extremamente comum e barato – talvez porque nunca pensemos seriamente sobre o assunto. Ou, talvez, porque nesta linda Terra em que nos foi dado habitar exista vida em demasia…

Todos os seres humanos são filósofos, porque, de uma forma ou de outra, cada um de nós assume uma atitude particular para com a vida e a morte. Há aqueles que pensam que a vida não tem valor porque, afinal, ela tem fim, na morte. Não percebem que um argumento semelhante pode ser construído com o sinal oposto: se fôssemos imortais, se a vida fosse indestrutível, se ela não tivesse fim, ela não teria valor… É, em grande medida, o fato de que nós, a qualquer momento, podemos perdê-la, e de que certamente a perderemos, definitivamente, um dia, que nos faz perceber quão valiosa a vida é.” [Ênfases adicionadas em todos os casos].

Seria terrível presunção minha acrescentar qualquer coisa a essas passagens de Popper. Estas talvez sejam duas das passagens filosóficas mais belas e significativas que já li em quase 65 anos de vida [65, em 2008; 76, em 2019; completando 78 em 2021].

Mas vou tentar, e, juntando as duas passagens, concluo o seguinte.

Cabe a cada um de nós dotar a sua vida e a sua história pessoal de sentido e significado. Ninguém fará isso por nós. Esse é um dever que incumbe a nós. Esta é a lição importante da primeira passagem. A lição da segunda é que é importante dotar nossa vida de sentido e significado porque nossa vida é rara e preciosa, exatamente porque é extremamente frágil e precária. Em um segundo, num piscar de olhos, ela pode acabar. Mesmo que nada trágico aconteça, cada dia que passa é um dia a menos que temos para viver. Ou damos sentido e significado à nossa vida – ou ela é um grande desperdício de um recurso precioso — raro e frágil, e, por isso, tão valioso.

Aproveito para acrescentar hoje (6/9/2019) uma outra lição, esta de Aristóteles, mas coerente com o que diz Popper: o valor maior de nossa vida é a própria vida — não a nossa vida como mera sobrevivência, mas a nossa vida como flourishing [florescimento], como fruição do que é bom, como auto-realização plena, enfim, como felicidade plena, aquilo que ele chamou de eudaemonia – algo que, segundo Aristóteles (e Ayn Rand) todos nós temos, não só o direito, mas o dever, de buscar .

Quando uma pessoa não consegue alcançar essa condição, sua vida fica sem sentido e significado – e, não raro, é nessa condição que uma pessoa prova a tese e põe fim à sua vida com as próprias mãos.

Minha gratidão à Paloma não tem limite, pela coragem e pela confiança no futuro que ela demonstrou ao decidir apostar em uma vida comigo naquele 6 de Setembro de 2008. Agradeço também às duas filhas dela, Bianca e Priscilla, este ano (de 2019) chegando a 21 e 23 anos, e às minhas duas, Andrea e Patrícia, de 46 e 44 anos, que, depois de um “período de luto” pelo fim do casamento anterior de seus pais, nos apoiaram em nossa decisão e hoje contribuem para que nossa felicidade seja ainda mais plena. As minhas duas já passaram por recomeços como o meu.

[A segunda parte deste artigo foi escrita e publicada originalmente em Campinas, em 30 de Agosto de 2008; a primeira parte, o “Preâmbulo”, foi escrita originalmente em Salto, em 3 de Março de 2018. Ambas as partes foram atualizadas em São Paulo, hoje, 6 de Setembro de 2019, de madrugada (ocasião em que também fiz pequenas alterações na tradução das duas passagem de Popper – não porque houvesse erros, mas pelo preciosismo característico de virginianos.) Como sempre, compartilho meus artigos em meu perfil e na minha página profissional no Facebook, localizáveis em https://facebook.com/eduardo.chaves/ e https://facebook.com/educhv/. O Facebook fez um vídeo para celebrar nossos anos juntos, que está compartilhado no meu perfil e no da Paloma, este em https://facebook.com/palomachaves/. Pequenas correções e ajustes foram feitos, em Salto, em 14 de Junho de 2021.]



Categories: Autobio, Autobiography, Biography, Death, Freedom, Happiness, Liberty, Life, Love, Marriage, Meaning, Memories, Popper, Providence

4 replies

  1. Amo você… ❤️

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