A notícia do post é: “Lula venceu em nove dos dez estados com maior taxa de analfabetismo!”.
Ignorância gera ignorância.
Mas ignorância não é fruto apenas de falta de escolaridade. Nos estados mais escolarizados em que Lula não teve maioria, mas ganhou uma quantidade enorme de votos, os votos vieram de ignorantes escolarizados. Muitos destes foram doutrinados por professores de educação básica que, por sua vez, também foram doutrinados, agora por mestres e doutores de cursos universitários de nossas melhores universidades — todos eles igualmente ignorantes. A cadeia vai se repetindo interminavelmente.
E o cúmulo da ignorância é acreditar que você está educando quando de fato está doutrinando…
Meu pai era pastor protestante (presbiteriano), bastante conservador, chegando às raias do fundamentalismo. Uma das coisas em que ele insistia, em seu ministério, era a necessidade de doutrinar os crentes. E ele sabia disso. Nisto está sua diferença em relação aos professores de hoje: ele sabia, repito, com clareza cristalina, que o que ele estava fazendo era doutrinação, e NÃO educação. O que ele procurava fazer, e em grande parte conseguia (não é difícil fazer isso), era “fazer a cabeça” dos crentes de sua igreja, para que eles não fossem atraídos pelos ventos de doutrina vindos de outras plagas. Ele sabia que o livre arbítrio dos crentes só ia até eles decidirem se tornar membro da igreja dele. Depois disso, o que eles acreditavam e o que eles faziam era ditado pela doutrina que meu pai, com eficiência, lhes enfiava cabeça adentro e goela abaixo.
As cheirosinhas, os perfumados, os bichos grilos, da esquerda cor-de-rosa ou Pierre Cardin hoje, não percebem o que estão fazendo. Eles se acham “les bien pensants” da sociedade e se encastelam em nossas universidades públicas e em ONGs que têm sobrenome de Setúbal, Diniz, Senna, ou fazem publicidade do nome de bancos e multinacionais, como Bradesco, Alpargatas, Telefónica, etc. trazendo, segundo alegam, educação para todos… Eles não sabem que o que eles fazem com as crianças e os jovens que têm a infelicidade de ser alunos deles ou vítimas da catequese de suas ONGs é doutrinação. Imaginam, ingenuamente, e alegam aos quatro ventos, que o que eles estão fazendo é educação, quando, na realidade, sua missão é exatamente a mesma do meu pai: fazer a cabeça de catecúmenos de sua religião marxista… DOUTRINAÇÃO. Pior ainda, repito. Meu pai sabia que estava doutrinando. . . fechando a mente dos seus crentes para outras ideias que ele considerava heréticas. A esquerdinha Pierre Cardin de hoje acredita que está tornando suas vítimas livres, exatamente ao aprisioná-las na pior gaiola mental já inventada fora das religiões tradicionais — ao trazê-las para o que ela hoje chamam de nossa “bolha” (nossa, dela, que fique claro). A bolha, hoje, é a gaiola de gente que se acredita de bem e que imagina que ser livre é estar preso numa gaiola cor-de-rosa, onde uns cheirinhos e uns produtos especiais, esborrifados aqui ou esparramados ali, escondem o cheiro de bosta amanhecida e acumulada.
Quando alguém acusa esses ingênuos de estar a doutrinar suas vítimas, de tentar e violentar e aprisionar a mente das pessoas que engaiolam, os rosa pink-choque de hoje gritam histericamente: estão tentando acabar com a liberdade de ensino e de cátedra!!! O que se entende hoje por essas tradicionais expressões nada mais é do que escravização da mente. Uma mente escravizada morre, simplesmente. O que a turma dessa bolha faz é menticídio, puro e simples. Em alguma ilha do Caribe, quem fizesse o equivalente do que fazem, só que com o sinal trocado, acabava “en el paredón”.
Em Salto, 3 de Outubro de 2022.
Categories: Doutrinação, Indoctrination
Simples, claro e perfeito!
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