Erich Fromm (1900-1980)

[NOTA de 11.12.2022: Este artigo foi escrito hoje cedo, em Campinas, SP. Porque eu queria publicá-lo antes de voltar para Salto, o que farei logo depois do almoço, não traduzi para o Português as passagens citadas de Erich Fromm. Peço desculpas aos que não lêem o Inglês com confortável fluência. Em versões subsequentes as passagens citadas irão, aos poucos, sendo traduzidas.]

[NOTA de 15.12.2022: Em 13-15.12.2022 traduzi as passagens mencionadas., já estando em Salto, SP. Como sempre, minhas traduções buscam expressar na outra língua o sentido original, como eu o entendo. Dificilmente me restrinjo a converter, palavra por palavra, para a outra língua, de forma literal e usando sinônimos de dicionários, o texto original.]

1. Introdução

Um dos primeiros autores que eu comecei a ler depois que fui para o Seminário Presbiteriano de Campinas, em Fevereiro de 1964, foi Erich Fromm. Antes de ir para os Estados Unidos em 1967, eu havia comprado cerca de dez livros dele, em tradução para o Português, a maioria deles publicada pela Editora Zahar, do Rio de Janeiro [1].

Depois que fui para os Estados Unidos, encontrei uma multidão de outros autores interessantes e deixei Erich Fromm meio de lado — embora tenha continuado a comprar livros escritos por ele, alguns o texto original de livros que eu tinha em Português mas havia deixado no Brasil [2]. Depois que comecei a ler Karl Popper, Ludwig von Mises, Friedrich von Hayek, Milton Friedman, Ayn Rand, etc., a partir de 1970, quando entrei no Doutorado, e me dei conta de que Erich Fromm era um social-democrata ou socialista democrático, que usava um cravo cor de rosa na tabela para simbolizar sua versão do Socialismo, e de saber que ele havia sido um dos membros da chamada Escola de Frankfurt, e o principal mentor de sua transferência para os Estados Unidos, quando Hitler subiu ao poder na Alemanha, virtualmente o abandonei. Quando voltei para o Brasil, em 1974, não tinha mais interesse nele, embora guardasse todos os livros. (Normalmente não jogo livros fora, não dou ou dôo os livros meus, a menos que tenha mais de uma cópia da mesma edição, nem gosto de emprestá-los, porque dificilmente voltam, ou, quando voltam, não retornam na condição em que foram).

Trinta e dois anos depois de meu retorno ao Brasil, depois de já aposentado da UNICAMP (o que se deu em 2006), encontrei uma fantástica Introdução de Erich Fromm a um livro de Ivan Illich (Celebration of Awareness: A Call for Institutional Revolution), por quem estava bastante interessado na época (eu continuo muito interessado nele), voltei a me interessar por Erich Fromm. (Eu tinha o livro, impresso, desde o tempo que morei nos Estados Unidos, mas nunca o havia lido — eu o havia comprado na data em que foi publicado: 1970, em capa dura). Passei a comprar os principais livros dele em Inglês, em formato de ebook, padrão Kindle, comprei também uma biografia dele, escrita por Lawrence J. Friedman, com a assistência de Anke M. Schreiber (The Lives of Erich Fromm: Love’s Prophet), e descobri um Festschrift, em Alemão, dedicado a Ivan Illich, que tem Introdução de Erich Fromm (Almosen und Folter: Verfehlter Fortschritt in Lateinamerika). A introdução de Fromm a essa obra está publicada em separado, sob o título: Einleitung in I. Illich “Almosen und Folter”: Introduction (German Edition), publicada em formato ebook, padrão Kindle (apenas nove páginas). Depois de comprar o texto em Alemão, constatei que a Introdução ao livro Celebration of Awareness é simplesmente a tradução para o Inglês da Introdução, em Alemão, a este Festschrift. Trata-se do mesmo texto, em dupla função.

Mas isso não importa. O que importa é que os dois, Fromm e Illich, foram amigos. Não sabia, até ler a biografia de Friedman, que Erich Fromm havia morado vários anos no México, exatamente na cidade de Cuernavaca, onde Ivan Illich morou por muito tempo. Nasceu daí a amizade dos dois. O pensamento de ambos tem pontos de convergência, mas também de divergência, o que torna a convivência e a amizade de ambos, a despeito das diferenças em ponto de vista, mais interessantes ainda. (Um dos aspectos do pensamento de Illich com o qual Fromm não concordava lastimavelmente era o que mais me interessava: a tese da desescolarização da sociedade e da educação — a tese do “disestablishment of education”, ou da separação entre a educação e o estado.

A partir dessas últimas leituras, renasceu o meu interesse em Erich Fromm, embora continue a discordar dele em muitos pontos, e veementemente sobre o que ele considera o “Humanismo” de Karl Marx. (Vide, acerca desse ponto, Beyond the Chains of Illusion: My Encounter with Marx and Freud, publicado em 1962, quando eu nem no Seminário estava – mas que comprei, em Português, assim que entrei no Seminário).

Meu ponto de partida, neste artigo, é a Introdução de Erich Fromm aos dois livros mencionados. Na verdade, neste artigo não irei além dessa Introdução.

2. Fromm sobre Illich

No primeiro parágrafo a mencionada Introdução Fromm afirma o seguinte:

“Dr. Illich has honored me by the invitation to write such an introduction, and if I gladly accepted, the reason in both our minds seems to be that this introduction offers an occasion that permits clarifying the nature of a common attitude and faith, in spite of the fact that some of our views differ considerably. Even the author’s own views today are not always the same as those he held at the time he wrote these papers, on different occasions, over the course of the years. But he has remained true to himself in the very core of his approach, and it is this core that we share.” [Loc. 46 de Celebration of Awareness; ênfase acrescentada. Todas as citações de Fromm neste artigo virão dessa curta introdução. A localização no texto, indicada por “Loc.”, é aproximada. A passagem está na página 7 da edição impressa que eu tenho, publicada por Doubleday & Company, New York, 1970.]

[“O Dr. Illich muito me honrou com o convite para escrever esta introdução. Eu aceitei com alegria a tarefa, porque acredito que a razão, tanto para o convite dele como para a minha aceitação, parece ser que esta introdução me permite esclarecer a natureza de uma atitude e de uma fé que são comuns a nós dois, apesar do fato de que nossos pontos de vista diferem consideravelmente. Na verdade, mesmo os pontos de vista atuais de Illich diferem, em muitos aspectos, daqueles que ele defendeu quando escreveu os artigos que compõem este livro, em diferentes ocasiões, ao longo de sua vida. Mas ele foi sempre coerente em relação ao núcleo central de sua abordagem, e é este núcleo que nós dois compartilhamos.”]

A primeira tarefa que me imponho aqui é esclarecer qual é esse “núcleo central” acerca do qual Fromm e Illich estão de acordo. Fromm, apesar de achar muito difícil “encapsular” em uma ou duas palavras o que, na realidade, é “a fundamental approach to life” [uma abordagem fundamental para com a vida], resolveu batizar esse núcleo de “Humanist Radicalism” [Radicalismo Humanista]. É curioso que ele não use a expressão “Radical Humanism” [Humanismo Radical], que pareceria mais natural. Isso parece indicar que o Radicalismo é mais fundamental do que o Humanismo, e que seria esse tipo de radicalismo que representaria o ponto acerca do qual ambos estão de acordo.

Fromm entende “Radicalismo”, não como um conjunto de ideias, mas como uma atitude, um “approach”. E qual seria essa atitude, ou essa abordagem?

“To begin with this approach can be characterized by the motto de omnibus dubitandum —  everything must be doubted, particularly the ideological concepts which are virtually shared by everybody and have consequently assumed the role of indubitable common-sensical axioms.” [Loc.57-58; pp.7-8 da edição impressa; ênfase acrescentada].

[“Para começar, esta abordagem pode ser caracterizada pelo mote de omnibus dubitandum deve-se duvidar de tudo, particularmente de conceitos ideológicos que são compartilhados por basicamente todo mundo e que, consequentemente, assumem o papel de axiomas do senso comum considerados indubitáveis.”]

Em seguida Fromm esclarece o que ele entende por dúvida ou, melhor, pelo ato de duvidar:

“To ‘doubt’ in this sense [ . . .] implies [ . . . ] the readiness and capacity for critical questioning of all assumptions and institutions which have become idols under the name of common sense, logic, and what is supposed to be ‘natural’. This radical questioning is possible only if one does not take the concepts of one’s own society or even of an entire historical period—like Western culture since the Renaissance—for granted, and furthermore if one enlarges the scope of one’s awareness and penetrates into the unconscious aspects of one’s thinking. Radical doubt is an act of uncovering and discovering; it is the dawning of the awareness that the Emperor is naked, and that his splendid garments are nothing but the product of one’s phantasy. Radical doubt means to question; it does not necessarily mean to negate. It is easy to negate by simply positing the opposite of what exists; radical doubt is dialectical inasmuch as it comprehends the process of the unfolding of oppositions and aims at a new synthesis which negates and affirms. Radical doubt is a process; a process of liberation from idolatrous thinking; a widening of awareness, of imaginative, creative vision of our possibilities and options. [Loc.58-70; p.8 da edição impressa; ênfases acrescentadas.]

[‘Duvidar’, neste sentido [ . . . ] implica [ . . . ] disposição e capacidade de questionar criticamente todos os pressupostos e todas as instituições que se tornaram ídolos sob a chancela do senso comum, da lógica, e que, por isso, são considerados ‘naturais’. Esse questionamento radical é possível apenas para quem não adota como pressuposto básico uma visão específica de sua sociedade ou mesmo de um período histórico como um todo — como a cultura Ocidental da Renascença — e para quem está disposto a alargar o escopo de sua visão e de sua consciência e penetrar até mesmo nos aspectos inconscientes do seu próprio pensamento. A dúvida radical é um ato de desvelar e descobrir; ela é a aurora de uma forma de consciência que revela que o Imperador está nu, e que suas vestes maravilhosas não passam de produto de nossa própria fantasia. Duvidar de forma radical é questionar. Mas questionar não significa necessariamente negar, postulando simplesmente o oposto do que existe. A dúvida radical é um processo dialético, na medida em que ela compreende envolve desenvolver oposições, com vistas a uma nova síntese que tanto nega como afirma o que previamente se acreditava ser o caso. A dúvida radical é um processo; um processo de liberação e libertação de uma forma idólatra de pensamento; uma ampliação da tomada de consciência, o alargamento de nossa visão imaginativa e criativa acerca de nossas possibilidades e opções.]

Concordo plena e totalmente com essa caracterização de “Radicalismo” e de “dúvida”. Se os dois autores – Fromm e Illich – estão de acordo quanto a isso, eu estou com eles, até aqui.

Mas por que acrescentar o adjetivo “Humanista”? Porque essa abordagem fundamental à vida está centrada numa visão de homem – ela é, em seu aspecto mais fundamental, uma abordagem à vida do ser humano. O que Fromm quer dizer por isso?

“When we speak of man we speak of him not as a thing but as a process. We speak of his potential for developing all his powers: [on the one hand,] those for greater intensity of being, greater harmony, greater love, greater awareness; [but] we also speak of man with a potential to be corrupted, of his power to act being transformed into the passion for power over others, of his love of life degenerating into the passion to destroy life.” [Loc.72-73; pp.8-9 da edição impressa; ênfase acrescentada.]

[Quando falamos do ser humano, falamos dele não como uma coisa, mas como um processo. Falamos de seu potencial para desenvolver todos os seus poderes: de um lado, aqueles voltados para uma maior intensidade do ser, uma maior harmonia com o mundo, um amor maior, uma consciência mais ampla e profunda; mas também falamos dele, de outro lado, com um potencial significativo de ser corrompido, sua capacidade de agir se transformando em paixão para exercer poder sobre os outros, seu amor pela vida se degenerando em impulso para destruir a vida.]

Na sequência, ele elabora o conceito de “Humanist Radicalism” [Radicalismo Humanista]:

Humanistic Radicalism is radical questioning guided by insight into the dynamics of man’s nature; and by concern for man’s growth and full unfolding. In contrast to contemporary positivistic thinking, it is not ‘objective’, if objectivity means theorizing without a passionately held aim which impels and nourishes the process of thinking. But it is exceedingly objective if it means that every step in the process of thinking is based on critically sifted evidence, and furthermore if it takes a critical attitude toward common-sensical premises. All this means that Humanist Radicalism questions every idea and every institution from the standpoint of whether it helps or hinders man’s capacity for greater aliveness and joy. This is not the place to give lengthy examples for the kind of common-sensical premises that are questioned by Humanist Radicalism. It is not necessary to do so either, since Dr. Illich’s papers deal precisely with such examples as the usefulness of compulsive schooling, or of the present function of priests. Many more could be added, some of which are implied in the author’s papers.” [Loc. 74-85; p.9 na edição impressa; ênfase acrescentada.]

[Radicalismo Humanista é questionamento radical guiado por uma visão da dinâmica da natureza humana; e pela preocupação com o crescimento e o desenvolvimento   do ser humano. Em contraste com o ponto de vista positivista contemporâneo, ele não é ‘objetivo”, se a objetividade é vista como teorização sem um objetivo que se busca com paixão, que impele e nutre o processo de pensar. Mas ele é mais do que plenamente objetivo, se a objetividade é vista como a exigência de que cada passo no processo de pensar se baseie em evidências criticamente filtradas, e, além do mais, se ele assume uma atitude crítica em relação a premissas adotadas pelo senso comum. Tudo isso quer dizer que o Radicalismo Humanista questiona toda ideia e toda instituição a partir do critério que mede o grau em que elas ajudam ou atrapalham a capacidade de o ser humano se manter vivo e desfrutar alegria. Aqui não cabe dar numerosos exemplos do tipo de premissas do senso comum que são questionadas pelo Radicalismo Humanista. Também não é necessário porque os artigos do Dr. Illich lidam precisamente com esses exemplos, como a utilidade da educação escolar compulsória, ou da atual função dos sacerdotes. Muitos outros exemplos poderiam ser acrescentados, alguns dos quais estão implicados nos artigos do autor.]

Concordo plenamente com essa caracterização de “Radicalismo Humanista”. Se Fromm e Illich estão de acordo quanto a isso, e esse é o núcleo de sua concordância um com o outro, eu continuo com eles.

Fromm continua – e eu continuo com ele, mas, agora, com algum receio acerca da implicação que essas ideias podem ter na limitação da liberdade humana. Não acredito que uma sociedade possa ser plenamente humana se não for fundamentalmente livre em um sentido básico, funcional e operacional do termo. Eis o que diz Fromm:

“I want to mention only a few [examples], like the modern concept of ‘progress’, which means the principle of ever-increasing production, consumption, timesaving, maximal efficiency and profit, and calculability of all economic activities without regard to their effect on the quality of living and the unfolding of man; or the dogma that increasing consumption makes man happy, that the management of large-scale enterprises must necessarily be bureaucratic and alienated; that the aim of life is having (and using), not being; that reason resides in the intellect and is split from the affective life; that the newer is always better than the older; that radicalism is the negation of tradition; that the opposite of ‘law and order’ is lack of structure. In short, that the ideas and categories that have arisen during the development of modern science and industrialism are superior to those of all former cultures and indispensable for the progress of the human race. Humanistic Radicalism questions all these premises and is not afraid of arriving at ideas and solutions that may sound absurd. I see the great value in the writings of Dr. Illich precisely in the fact that they represent Humanistic Radicalism in its fullest and most imaginative aspect. The author is a man of rare courage, great aliveness, extraordinary erudition and brilliance, and fertile imaginativeness, whose whole thinking is based on his concern for man’s unfolding—physically, spiritually, and intellectually. The importance of his thoughts in this as well as his other writings lies in the fact that they have a liberating effect on the mind by showing entirely new possibilities; they make the reader more alive because they open the door that leads out of the prison of routinized, sterile, preconceived notions. By the creative shock they communicate—except to those who react only with anger at so much nonsense—they help to stimulate energy and hope for a new beginning.” [Loc.86-96; pp.9-10 da edição impressa; ênfase acrescentada.]

[Vou mencionar apenas uns poucos examples, como o conceito moderno de ‘progresso’, que se refere ao princípio de produção e  consumo que crescem cada vez mais, de eficiência,  produtividade, e lucro cada vez maiores, e da avaliação da atividade econômica que é puramente quantitativa, e, portanto, calculável, não levando em consideração o efeito dessa atividade sobre a qualidade de vida e o desenvolvimento do ser humano. Isso tudo poderia ser expresso através da enunciação de um dogma, o de que o consumo é que torna as pessoas felizes; que o gerenciamento de empreendimentos comerciais de larga escala precisa, necessariamente, ser burocrático e alienado; que o objetivo da vida é ter (e usar), não ser; que a razão reside no intelecto e que é separada da vida afetiva; que o mais novo é sempre melhor do que o mais velho; que o radicalismo é a negação da tradição; que o oposto de ‘lei e ordem’ é a ausência de estrutura. Em resumo, que as ideias e categorias que surgiram durante o desenvolvimento da ciência moderna e do surgimento da revolução industrial são superiores às ideias e categorias das culturas que vieram antes, e que elas são indispensáveis para o progresso da raça humana. O Radicalismo Humanista questiona todas essas premissas e não tem nenhum receio de ser acusado de chegar a ideias e soluções que são consideradas absurdas. Vejo que o grande valor dos escritos do Dr. Illich está exatamente em seus aspectos mais plenos e mais imaginativos. O autor é um homem de rara coragem, de grande apreço pela vida, de extraordinária erudição e fantástico brilhantismo, de imaginação fértil, cujo pensamento, em seu todo, é baseado em sua preocupação com o desenvolvimento humano — em seus aspectos físicos, espirituais e intelectuais. A importância de suas ideias reveladas neste e em outros livros está no fato de que elas exercem um efeito liberador e libertador sobre a nossa mente ao nos mostrar possibilidades inteiramente novas; ao nos tornar mais vivos, porque elas abrem as portas que nos levam para fora da prisão de noções preconcebidas, estéreis, rotinizadas. Pelo choque criativo que elas proporcionam — exceto naqueles que a elas reagem apenas como ira e com ódio, descrevendo-as como absurdas — elas nos ajudam a estimular nossas energias e nossas esperanças na direção do começo de um mundo novo.”]

Notas

[1] Entre eles: A Arte de Amar, Análise do Homem, Anatomia da Destrutividade Humana, O Coração do Homem, O Medo à Liberdade, Psicanálise da Sociedade Contemporânea, Psicanálise e Religião.

[2] Eis alguns dos títulos: Beyond the Chains of Illusion: My Encounter with Marx and Freud, Escape from Freedom, Man for Himself: An Inquiry into the Psychology of Ethics, Marx’s Concept of Man, May Man Prevail?, Psychoanalysis and Religion, Sigmund Freud’s Mission, Socialist Humanism, The Art of Loving, The Crisis of Psychoanalysis, The Dogma of Christ, The Forgotten Language, The Heart of Man, The Revolution of Hope: Toward a Humanized Technology, The Sane Society, You Shall be as Gods: A Radical Interpretation of the Old Testament and Its Tradition.

[O tema continuará a ser discutido em outros artigos, envolvendo as ideias não só de Fromm como as de Illich, em especial nesse núcleo central de ideias em que ambos estão de acordo.]

Em Campinas, 11 de Dezembro de 2022. Revisado em 13-15 de Dezembro de 2022, quando foi acrescentada a tradução, feita por mim, para o Português.



Categories: Liberalism

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